A Tempestade e a Rosa

01 de abril de 2024, 14:37

Um poema de autoria de Juliana Cardoso Ribeiro*



Poema de autoria de Juliana Cardoso Ribeiro**

 

Havia um Cristo na altura dos olhos quando o líquido suave descia sobre a cidade.

A Rosa, parada em pensamentos,

olhava e sentia a explosão,

distante do que poderia ser o acaso.

As pétalas não pareciam ter suportado o dilúvio da noite anterior.

Aquele momento único e dirigido,

Místico momento de solidão,

Misto sentimento em si,

Fazia-lhe revelar os espinhos antes escondidos.

Sentia-se forte apesar da tempestade.

Quase totalmente despetalada, sentia firme o seu caule enterrado no chão.
 

 

Veja a interpretação deste poema em nosso canal do youtube. Clique aqui: A Tempestade e a Rosa 

 

*Juliana Cardoso Ribeiro é Doutora em Sociologia pela Universidade do Porto (Portugal), Mestre em Estudos Europeus pela Universidade do Minho (Portugal) e graduada em direito pela Universidade Federal de Sergipe. É a idealizadora e criadora do Terraço da Gente

 

 

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