A Tempestade e a Rosa
Um poema de autoria de Juliana Cardoso Ribeiro*
Poema de autoria de Juliana Cardoso Ribeiro**
Havia um Cristo na altura dos olhos quando o líquido suave descia sobre a cidade.
A Rosa, parada em pensamentos,
olhava e sentia a explosão,
distante do que poderia ser o acaso.
As pétalas não pareciam ter suportado o dilúvio da noite anterior.
Aquele momento único e dirigido,
Místico momento de solidão,
Misto sentimento em si,
Fazia-lhe revelar os espinhos antes escondidos.
Sentia-se forte apesar da tempestade.
Quase totalmente despetalada, sentia firme o seu caule enterrado no chão.
Veja a interpretação deste poema em nosso canal do youtube. Clique aqui: A Tempestade e a Rosa
*Juliana Cardoso Ribeiro é Doutora em Sociologia pela Universidade do Porto (Portugal), Mestre em Estudos Europeus pela Universidade do Minho (Portugal) e graduada em direito pela Universidade Federal de Sergipe. É a idealizadora e criadora do Terraço da Gente
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